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Como criar uma estratégia humanizada e do seu jeito

Se você quer ter uma marca autêntica, com estratégia humanizada e não aguenta mais fórmulas prontas que te padronizam e te colocam em uma caixa e você quer ser quem é, sem precisar esconder nenhuma parte ou fingir, sem que isso prejudique as tuas vendas...


Eu tenho algo pra te dizer.


Você não precisa gritar para ser ouvido


Se você acha que redes sociais é muito barulho e muito ruído, você tá certo, mas pode se enganar se achar que precisa gritar pra se destacar. E mesmo que você não pense isso, pode estar no inconsciente, já que fomos ensinados a agir assim.



Quando eu era criança, na escola, a pessoa mais comunicativa acabava participando e engajando mais nas atividades e sendo a mais queridinha da professora – quem ficava quieto demais, ficava por último.


Na internet a gente vê isso acontecendo todos os dias. Pessoas super comunicativas, gritando (às vezes, literalmente), postando milhões de fotos com legendas impactantes demais para serem ignoradas (e os títulos gigantes em capslock), com frases lacradoras (aquelas que calam a boca da gente com a “razão absoluta” e no fim das contas não ajudam com muita coisa, sabe?) e headline estrategicamente pensadas para prender a tua atenção (headline é a frase-título que busca chamar a atenção do leitor).


Isso sem falar dos anúncios agressivos vindo de profissionais vendendo cursos e oferecendo soluções encantadas pra problemas nem tão fáceis assim de resolver e gerando uma expectativa alta demais.


Ou então das postagens no feed que só mostram produto, produto, produto e a legenda é sempre a mesma: compre agora, chama no direct pra comprar, etc… Não precisa ir muito longe pra ver isso acontecer.



pessoa encostada na parede de olhos fechados com uma imagem cheia de números na cor vermelha sendo projetada por cima e na parede atrás dele


Existe outro jeito, calma...


Essas ações são coisas que acontecem o tempo todo e muitas delas são feitas por não perceber ou não saber que existe outra maneira de comunicar e vender.


Não é um julgamento, ninguém é culpado, certo ou errado por agir assim. Muitas vezes é simplesmente por repetir a única referência que foi recebida, a que você precisa convencer a pessoa do outro lado da tela sobre o que você oferece. Você precisa manipular. Será mesmo?


Eu só quero que você saia desse artigo com a certeza de que você pode sim criar uma marca autêntica, do seu jeito, sem fórmulas prontas. Com autenticidade, com sinceridade e transparência, com conexão real com o seu público e, claro, tudo isso através de uma estratégia humanizada de posicionamento.


É diferente quando você atrai pessoas a partir do que você acredita e defende – elas vêm porque também acreditam nisso e embarcam junto com você nessa causa.

Tem hora pra falar, hora pra ouvir e tem hora pra vender.


Cada coisa no seu tempo, sem sobrepor uma à outra, convivendo harmonicamente. Parece utopia? Só que não é.

Não é utopia, é estratégia humanizada!


É um conjunto de estratégias que respeita o teu ritmo de produção e também respeita o ritmo de consumo saudável de conteúdo e produtos que o ser humano pode e precisa ter.


Como fazer uma estratégia humanizada nível básico:



1. Não seja invasivo


Acho que dá pra começar falando que ninguém gosta de ser invadido e por isso, deveríamos pensar mais sobre não invadir. Não é sobre ficar quietinho, mas sobre encontrar o teu tom de voz de fala, o teu jeito de fazer acontecer.


Pergunte para as pessoas se elas querem fazer parte de um grupo, se querem conhecer um outro canal onde você cria conteúdo. Não saia simplesmente jogando link em todo mundo porque isso só gera repulsa e você acaba virando um spam ambulante.


Converse com as pessoas e esteja aberto pra ouvir o que elas tem pra dizer. Deixe que a própria pessoa chegue na conclusão de que precisa do seu serviço ou do seu produto, se ela de fato precisa. Conduza a conversa com sabedoria, com paciência e de forma humana, de igual para igual.





2. Crie soluções para problemas reais


O teu jeito de fazer e comunicar também vai guiar os produtos e serviços que você vai oferecer.


Eles vão ser únicos, construídos a partir do que tu tem de melhor a oferecer, que vieram das tuas próprias experiências pessoais e profissionais, que são parte da tua bagagem e que contém a tua visão e o que você acredita.


Os produtos e os serviços existem para solucionar problemas.

Produtos e serviços não são o objetivo final – o objetivo final é o problema resolvido, é a solução, é a cura.


Por isso, não invente problemas que não existam. Pesquise o seu público, conheça as dificuldades que ele enfrenta e crie soluções para ajudar.


Nesse vídeo eu falo sobre os tipos de persona (público) e como se cultivar essa relação.




3. Se posicione, saia do armário.


Do outro lado, tem pessoas que se omitem de publicar, de comentar ou de participar de discussões. A marca não se posiciona, sem saber que o não-posicionamento também é um posicionamento.

Ficam só na observação e no consumo. Tudo bem, nem todo mundo quer e precisa ser produtor de conteúdo e ter uma presença ativa na internet, também é importante ter consciência disso.


Mas não tenho dúvidas de que muitas das pessoas que estão só na observação gostariam de comunicar, do seu jeitinho, mas ainda não descobriram o COMO.


Eu defendo muito a ideia de que a comunicação acontece dentro, em primeiro lugar. Antes de saber como você expor, como vai ser a organização do feed do instagram, se você vai fazer um site, como vai ser a identidade visual da marca, você precisa dar um mergulho pra dentro.



homem vestido com manto marrom estampado com flores amarelo ocre parado no meio de uma floresta de olhos fechados e cabeça levantada

4. Autoconhecimento


Gosto de lembrar também da runa Uruz, do meu oráculo de runas, que diz: quando estivermos em águas profundas, que sejamos mergulhadores.


Empreender envolve esse tipo de coisa. Criar uma marca autêntica é um processo não-superficial.


Envolve você descobrir seus gostos pessoais, suas cores favoritas, as formas e fontes que te agradam mais, como você mais gosta de falar, se você é mais da escrita ou da fala, que assuntos estão relacionados com o seu estilo de vida. Autoconhecimento que chama.


Esses pontos são os guias de como você vai desenvolver a comunicação na sua marca e vão influenciar totalmente a forma de comunicação e expressão dela, porque ela é uma extensão de você – principalmente para pequenas marcas ou empresas feitas de uma pessoa só.


É possível sim fazer a marca do seu jeito, mesmo que isso signifique ser diferente de qualquer coisa que você já viu.


Não tenha medo de ousar, de começar um movimento novo, se isso faz sentido pra você e se ajuda outras pessoas, vai em frente e conta comigo no que precisar!


Nos vemos por aqui, construindo essa comunicação autêntica que a gente gosta.



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Quem escreveu esse artigo?

Késsile Tanski, co-fundadora da Direção, comunicadora, empreendedora, criadora de conteúdo e praticante de slowliving :) Buscando a consciência em todos os cantinhos da vida.


Vamos nos conectar no Instagram: @direcao.cc

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