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150 Anos à frente: a revolução da perspectiva temporal de longo prazo

Em um mundo onde a urgência do presente muitas vezes obscurece a visão do amanhã, a Direção assume o desafio de estender o horizonte temporal e promover uma perspectiva que transcenda o imediatismo.


Com isso, hoje quero trazer uma reflexão sobre o que realmente é longo prazo de fato.


Ao confrontar números impressionantes de mortos, vivos e gerações futuras, torna-se evidente que nosso compromisso (ou a falta dele) com o futuro vai além do agora.


A grandeza do tempo no longo prazo:


Contemplando os 100 bilhões de mortos, os 7.7 bilhões de vivos e os impressionantes 6.75 trilhões de gerações que ainda não nasceram, somos confrontados com a responsabilidade de sermos bons ancestrais, afinal, a geração futura será ainda maior


Lília Porto, do blog "O Futuro das Coisas", destaca a importância de respirar fundo e considerar cem anos como um horizonte mínimo. Você consegue imaginar ações da sua empresa visando um longo prazo assim?


Deeptime e o compromisso com o futuro:


O renomado escritor John Mcphee criou um conceito chamado Deeptime, ou tempo profundo, que nos lembra de que 200 mil anos são apenas um piscar de olhos na história cósmica. Esse é o verdadeiro sentido do longo prazo, será que estamos preparados para essa conversa?


Por isso, é fundamental que a gente compreenda que nosso legado deve transcender o ego e o núcleo familiar, assumindo uma responsabilidade planetária. Não somos responsáveis individualmente por todos os problemas que a humanidade vai deixar para o futuro, mas somos coletivamente responsáveis.


Exemplo na prática: A Biblioteca do Futuro ou Future Library Project



Future Library é um projeto, ou melhor, uma obra de arte criada por Katie Paterson que busca coletar trabalhos de escritores desde 2014 até 2114, é uma expressão tangível do compromisso ambiental e literário, ou seja, do retrato da sociedade atual através das palavras como um acervo selecionado do passado para as futuras gerações


Mil árvores foram plantadas no início do projeto, desafiando a norma do pensamento de curto prazo. O papel para impressão dos livros será feito a partir dessas árvores, e esse é um ótimo exemplo de pensar a sustentabilidade ambiental em um longo prazo.


Descrito como "a biblioteca mais secreta do mundo" pelo The Guardian, esse projeto questiona nossa tendência de pensar a curto prazo e destaca a interconexão das gerações presentes e futuras.



“Somos apenas um pequeno elo na grande cadeia de organismos vivos, então quem somos nós para colocar tudo em risco com a nossa cegueira ecológica e tecnologias mortais? Será que não temos uma obrigação com nosso futuro planetário e outras espécies que virão?” - Roman Krznaric

Em um mundo que muitas vezes valoriza o imediatismo, nós resistimos, desafiando a tirania do agora, reconhecendo nossa obrigação para com o futuro planetário e as inúmeras espécies que herdarão o legado que estamos moldando. 


E, assim, optamos por ser um elo que fortalece e perpetua, em vez de pôr em risco, o tecido da vida que abraça nosso planeta.


Seguimos comunicando inovações criadas por empresas conscientes.


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